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Acredito que uma das razões de se preservar uma fotografia (ou qualquer obra artística) é a possibilidade e a felicidade de poder divulgá-la. A divulgação que aqui está sendo feita não tem caráter comercial, é exclusivamente informativa e cultural. Mesmo assim, em respeito ao trabalho de terceiros, por ocasião das postagens das fotografias contidas nesta categoria, esforços foram feitos para que as imagens tivessem os seus reais créditos, mesmo que elas já fossem de domínio público. Mas, muitas das vezes, por serem imagens antigas, a identificação do fotógrafo ou a qual acervo elas pertencem são informações difíceis de serem obtidas; diante destas dificuldades, são colocadas observações de que a fotografia é de autoria desconhecida ou que ignoramos quem seja o seu autor. No entanto, se alguma imagem aqui publicada não atender a estas condições, solicito a gentileza de que as pessoas interessadas se manifestem, fundamentando as suas observações através do e-mail do contato (acima, à direita), para que se possa fazer uma reavaliação, e, se for o caso, proceder as eventuais alterações.
Antigo terminal de passageiros - Campo de aviação - Santa Cruz de Minas - MG
O primitivo e rústico campo de pouso e decolagens de São João del-Rei – MG ficava localizado na Várzea do Porto Real da Passagem, onde atualmente existe um conjunto de casas populares, no Município de Santa Cruz de Minas, logo atrás da sede da Prefeitura local; o aeródromo estendia-se pelos lados de onde hoje é a Escola de Educação Básica e Profissional "Dona Sinhá Neves" (Fundação Bradesco) e em direção ao sopé da Serra de São José; ao lado do campo de pouso ficava o estande de tiro do então 11º RI (atual 11º Batalhão de Infantaria de Montanha). No local, havia o “Hangar do Mestiço" que abrigava um teco-teco e este modesto terminal de passageiros que foi construído na ocasião em que fizeram aquele monumento espiralado que ainda existe no local. Fotografia de N. L. Dumont, ano de 1949. Reprodução do acervo de José Antônio de Ávila Sacramento (a partir de original de José Augusto Moreira, "in memoriam").
Lira Ceciliana - Prados - MG (1931)
No verso da foto, em bonita caligrafia, está registrado" "A Orchestra de Prados em 02 de abril de 1931 - Assentados: Adhemar Campos, violoncello; Floripes Reis, Fernando Santos, Getúlio Silva, violinos; Antônio Américo, maestro e violino; Paulo Américo, João de Paula Sousa, Olavo Caldas, violinos. No segundo plano: Alfredo Moura, contrabaixo; Mariquinhas Bananeira, soprano; Martha Costa, contralto; Francisco Almeida, tenor; Antônio Patrício, baixo; João Américo, contrabaixo. No terceiro plano: Viviano Moraes, pancadaria; Lolota Reis, Cecília Costa, flautas; Antônio Banaeira, clarineta; José Paulino de Souza, piston; Lamounier Campos, bombardino; José Galdino de Almeida, trompa. Faltam ainda uma soprano - Iracema Silva, e um trombone - Francisco Pereira. Olavo, Santoro e Alfredo não pertencem à corporação.". Foto: reprodução do acervo de Silvério Parada.
Lira Ceciliana - Prados-MG (1895)
A Lira Ceciliana é uma entidade sem fins lucrativos, fundada no ano de 1858, por José Estêvão Marques da Costa (1843-1889); o fundador foi sucedido à frente da corporação musical por seu filho, Antônio Américo da Costa (1867-1944); Antônio Américo era compositor, professor e foi regente da Lira Ceciliana até a sua morte, sendo sucedido por Adhemar Campos Filho (1926-1997). Ademar, músico reconhecido, instrumentista, regente, arranjador e compositor, era profundo estudioso da música sacra mineira dos séculos XVIII e XIX; foi a partir do ano de 1977 que ele, em parceria com o Maestro Olivier Toni, então chefe do Departamento de Música da Universidade de São Paulo, criou o afamado Festival de Música de Prados.
(Estas informações foram condensadas da página virtual da Prefeitura de Prados-MG - http://prados.mg.gov.br/lira-ceciliana/ - Fotografia: reprodução do acervo de Silvério Parada).
Prados - MG. c. de 1908
Antigo local de mineração, o arraial dos irmãos Prados, como tantos outros destas "muitas Minas", surgiu no início do século XVIII. Manoel e Félix Mendes do Prado, vindos de Taubaté – SP, foram os irmãos que iniciaram a exploração do ouro no local, no ano de 1704. Esta foto é de autoria ainda desconhecida e a data mais provável dela é o ano de 1908.