Acervo Ferroviário
Acredito que uma das razões de se preservar uma fotografia (ou qualquer obra artística) é a possibilidade e a felicidade de poder divulgá-la. A divulgação que aqui está sendo feita não tem caráter comercial, é exclusivamente informativa e cultural. Mesmo assim, em respeito ao trabalho de terceiros, por ocasião das postagens das fotografias contidas nesta categoria, esforços foram feitos para que as imagens tivessem os seus reais créditos, mesmo que elas já fossem de domínio público. Mas, muitas das vezes, por serem imagens antigas, a identificação do fotógrafo ou a qual acervo elas pertencem são informações difíceis de serem obtidas; diante destas dificuldades, são colocadas observações de que a fotografia é de autoria desconhecida ou que ignoramos quem seja o seu autor. No entanto, se alguma imagem aqui publicada não atender a estas condições, solicito a gentileza de que as pessoas interessadas se manifestem, fundamentando as suas observações através do e-mail do contato (acima, à direita), para que se possa fazer uma reavaliação, e, se for o caso, proceder as eventuais alterações.
Estação Ferroviária de Mestre Ventura - São João del-Rei - MG
A Estação Ferroviária (ou parada) de Mestre Ventura, já demolida, foi inaugurada em 1931 e o primeiro nome dela teria sido Estação de José Deodoro. Ficava no Município de São João del-Rei - MG e fazia parte do trajeto da Linha do Paraopeba (o chamado "Trem do Sertão", da Estrada de Ferro Oeste de Minas). Esta imagem de autor ainda desconhecido mostra a estação no início do ano de 1980 e foi reproduzida do acervo do sr. Hugo Caramuru.
Gare da antiga EFOM - São João del-Rei - MG
Aspecto interno da gare da antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas, em São João del-Rei - MG (foto s.a. e s.d., do acervo de Aldinilson Antônio Teixeira da Silva).
Locomotiva 68 - EFOM - São João del-Rei - MG
Locomotiva 68 da antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas (foto s.a. e s.d., reprodução do acervo de Aldinilson Antônio Teixeira da Silva).
Locomotiva nº 39 no girador - São João del-Rei - MG (Acervo NEOM-ABPF)
No girador do interior da rotunda de São João del-Rei, em imagem captada no ano de 1961, estão alguns ferroviários e a locomotiva nº 39. O giro das locomotivas é feito no girador, que é acionado manualmente e giram dentro de um fosso circular como este que se vê na imagem. Assim, não se deve confundir girador (também conhecido por virador ou giramundo) com rotunda (que é a construção circular que serve para guardar locomotivas e vagões). Contudo, a rotunda poderá conter um girador em seu interior, como é o caso desta.
Locomotiva nº 66 na Av. Leite de Castro - S. João del-Rei - MG (autor desconhecido)
FICHA TÉCNICA:
- Fabricante: Baldwin Locomotive Works (Burnham, Parry, Williams & Co.);
- Data de fabricação: Dezembro de 1889;
- Placa: 10505;
- Tipo: Consolidation (2-8-0);
- Bitola: 0,76m (2'6");
- Expansão do vapor: Simples Expansão;
- Válvula de distribuição do vapor: tipo Stephenson (convertida em Walschaerts nas oficinas de Divinópolis na década de 1930);
- Combustível: lenha (madeira) ou carvão (convertida em óleo BPF na década de 1950 devido à escassez e encarecimento da lenha);
- Numeração* Original: E. F. Oeste de Minas nº 16;
- Segundo: E. F. Oeste de Minas nº 216;
- Terceiro: Rede Mineira de Viação nº 66.
HISTÓRICO:
Com a expansão dos trilhos da Estrada de Ferro Oeste de Minas, no final do século XIX, em direção ao Rio São Francisco, além do consequente aumento do volume de carga a transportar, a companhia se viu obrigada a adquirir locomotivas com maior esforço de tração do que as que havia encomendado em sua primeira década de existência.
Entre 1880 e 1887 a estrada recebeu apenas locomotivas do tipo American Standard (4-4-0), de dois eixos motrizes conjugados. Em 1889 o engenheiro Paulo Freitas de Sá decidiu pela aquisição de locomotivas de quatro eixos motrizes, sendo o melhor sucedido até então o tipo Consolidation (2-8-0). Entre 1889 e 1894 a Oeste de Minas adquiriu dezessete exemplares. A locomotiva ora em questão veio na primeira série, junto com mais três.
Depois da queima e perda da caldeira, na década de 1960, da locomotiva RMV 67 (EFOM 55/RMV 220), o conjunto longerão/cilindros/rodas/braçagens desta foi transferido para a locomotiva 66. Ou seja, este conjunto sobrevivente na "meia meia" é o que foi concebido nas oficinas de São João del-Rei em 1920, quando da construção da locomotiva nº 55 da E. F. Oeste de Minas.
Em 1984 ela foi levada para Antônio Carlos para servir de monumento no ponto do Marco Zero da dita ferrovia, onde se encontra até o presente momento.". (Dados técnicos pesquisados/organizados por Welber Santos).
Locomotivas na rotunda - São João del-Rei - MG (Acervo NEOM-ABPF)
Esta fotografia é do ano de 1912. De acordo com informações colhidas no site www.estacoesferroviarias.com.br, "não se tem uma data exata para a construção da rotunda de São João del-Rei. As informações praticamente não existem. A única citação encontrada foi no “Relatório da Diretoria da Companhia Estrada de Ferro Oeste de Minas apresentado à Assembleia Geral dos acionistas, em 30 de junho de 1896”, onde o único dado que aparece, no balanço de 31 de dezembro de 1895 é o custo global com a rotunda até aquela data, referente a material e despesas feitas: 121.547$520 (cento e vinte e um contos e quinhentos e quarenta e sete mil e quinhentos e vinte réis). Portanto, a sua construção data da última década do século XIX. A rotunda de São João del-Rei foi praticamente destruída nos anos 1970.
Todo o telhado com sua estrutura, portões, janelas, grades, colunas foi retirado, restando somente as paredes de alvenaria, as linhas e o girador em seu interior. Após anos de abandono, sendo utilizado apenas o girador, em 1983 a RFFSA decidiu recuperar a rotunda, bem como todo o pátio da estação de São João del-Rei. A rotunda é uma oficina radial, possuindo forma circular, tendo ao centro um dispositivo chamado girador de onde irradiam linhas como se fossem raios em círculos.
Os espaços internos são divididos em boxes individuais, com linhas para onde são conduzidas as locomotivas, através do girador. As paredes externas não são na realidade em forma circular, mas de forma poligonal, formando um prisma de 30 faces ou lados, com grandes janelas distribuídas duas a duas em cada plano e nove portões que dão acesso ao edifício, possuindo pé direito em torno de 6m, diâmetro de 75 m e 30 colunas de ferro fundido ricamente trabalhadas, possuindo aberturas para passagem de tubulação de águas pluviais, apoiadas em cantaria de pedras. Um único portão é encimado por um frontão característico que cria um eixo de simetria na fachada. O telhado em duas águas, acompanha o formato poligonal do edifício, formando planos em forma de trapézio"."
(As fontes citadas no site são: Acervo ABPF; Jonas Augusto Martins de Carvalho; Jorge Alves Ferreira; Guido Motta; Herbert Graf; Google Maps; Sergio Santos Morais: Reconstrução da rotunda de São João del-Rei, RFFSA, Brasil, 1987; Vaz, Múcio Jansen: Estrada de Ferro Oeste de Minas: trabalho histórico-descriptivo 1881-1922).
Maquinista Emídio Giarola - São João del-Rei - MG
O maquinista Emídio Giarola (in memoriam) ao lado da locomotiva nº 66, em São João del-Rei - MG (foto s.a. e s.d., do acervo de Aldinilson Antônio Teixeira da Silva).
Maria Fumaça - São João del-Rei - MG
Locomotiva número 66 no interior da antiga Estação Ferroviária em São João del-Rei - MG (foto s.a. e s.d., do acervo de Aldinilson Antônio Teixeira da Silva).
Parada do Pombal - São João del-Rei - MG (Foto Benito Mussolini G. de Lélis)
Esta fotografia é do ano de 1976 e mostra uma composição no Km 110, local conhecido como "Parada da Fazenda do Pombal", que fica nas proximidades de onde nasceu o menino Joaquim José da Silva Xavier, o "Tiradentes", Patrono Cívico do Brasil.
Há um projeto nascido dentro do IHG de São João del-Rei, provocado no ano de 2007 por Adenor Luiz Simões Coelho, que visa reativar a extinta linha férrea até aquela localidade, com a finalidade principal de o trem poder levar visitantes até o local de nascimento do Tiradentes; outra sugestão, acrescentada à ideia inicial, foi a de que a recuperação do trecho pudesse ser feita até a abandonada Estação Ferroviária de Ibitutinga, que fica situada um pouco mais adiante e que, depois de desembarcar passageiros na Fazenda do Pombal, poderia funcionar como o viradouro para o retorno da Maria Fumaça, além de a extensão possibilitar a conexão de passageiros com o trem, através de rodovia asfaltada; esse projeto de reativação, se materializado, deverá receber o título de "Trem da Liberdade", nome que em boa hora foi sugerido pelo historiador e estudioso das ferrovias Bruno Nascimento Campos.
A restauração do trecho ferroviário somar-se-ia à ideia de dr. Adalberto Guimarães Menezes, que há anos trabalha para que seja construído um complexo cívico e cultural na Fazenda do Pombal, em memória do conjurado-mor que ali veio à luz no ano de 1746.
Rua Antônio Rocha e vagões - São João del-Rei- MG (acervo de Paul Waters)
Aqui se vê as linhas adjacentes à murada que divide o parque ferroviário da Rua Antônio Rocha. Do lado direito estão estacionados alguns vagões, e, por sobre eles, visualiza-se o telhado da Rotunda. Há um fusquinha trafegando por sobre o calçamento da Rua Antônio Rocha. O nome da rua homenageia a memória de Antônio Francisco da Rocha, português que foi acionista e um dos diretores da Estrada de Ferro Oeste de Minas.
Trem do Sertão - São João del-Rei - MG - 1
O saudoso "Trem do Sertão" transitando pela Av. Leite de Castro, em São João del-Rei - MG (foto s.a. e s.d., do acervo de Aldinilson Antônio Teixeira da Silva).
Trem do Sertão - São João del-Rei - MG - 2
O afamado "Trem do Sertão" descendo pela Av. Leite de Castro, em São João del-Rei - MG (foto s.a. e s.d., do acervo de Aldinilson Antônio Teixeira da Silva).
Trem na Praça Pedro Paulo - São João del-Rei - MG (autor desconhecido)
Uma composição da EFOM segue em direção ao Bairro de Matosinhos, passando pelas proximidades da Praça Pedro Paulo, certamente que tendo seu destino final programado para a Estação de Sítio (Antônio Carlos). Onde há um cano saindo do chão e com uma trave de madeira por sobre ele, é o poço artesiano do DAMAE, que ainda existe no local. À direita da rua então calçada com pedras pé-de-moleque ficam as casas populares do antigo Conjunto IAPI. Atualmente o morro que aparece além da Maria Fumaça está repleto de construções.
Trem no pontilhão - São João del-Rei - MG
Composição atravessando o pontilhão que existiu onde atualmente é a Ponte Monsenhor Tortorielo, antes de ganhar o leito da Av. Leite de Castro e rumar para o "sertão", em São João del-Rei - MG (foto s.a. e s.d., do acervo de Aldinilson Antônio Teixeira da Silva).
Trem saindo da Estação - São João del-Rei - MG
Saída de locomotiva da Estação Ferroviária de São João del-Rei - MG. Foto de s.d., de autoria desconhecida. Reprodução do acervo de José Antônio de Ávila Sacramento.
Trem-vagão especial - São João del-Rei - MG
No ano de 1976, esta composição especial foi fretada por turistas estrangeiros que estavam visitando São João del-Rei - MG, para fazer uma viagem através da "linha do sertão". Aqui o trem passa pela Av. Leite de Castro, imediações do cruzamento então conhecido como "equina do Cipriani". Fotografia reproduzida do acervo de Benito Mussolini Grassi de Lelis.
Trilhos da EFOM - São João del-Rei - MG (acervo FLONA-Ritápolis)
Esses trilhos que atravessavam o pequeno pontilhão ficavam nas proximidades da Fazenda do Pombal e faziam parte da "linha do sertão", da Estrada de Ferro Oeste de Minas. Creio que devemos ser corresponsáveis e/ou herdeiros de um dos maiores crimes coletivos perpetrados contra o nosso patrimônio ferroviário, porque assistimos quase que inertes ao aniquilamento da EFOM... Quando a EFOM foi desativada, foi desmontada toda uma rede cultural, econômica e social que estava integrada à ferrovia. Acredito que continuamos a agir de forma parecida enquanto ficamos calados a respeito do descuido que observamos com aquilo que sobrou da Oeste de Minas, ou seja, a reduzidíssima parte da ferrovia que ainda teima em sobreviver no parque ferroviário de São João del-Rei e no trecho e 12 km que está em operação até a vizinha cidade de Tiradentes...
Vista interna do pátio da EFOM - São João del-Rei - MG
O complexo ferroviário de São João del Rei fazia parte da antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas, criada através da concessão provincial de 1872, com o nome "Estrada de Ferro d' Oeste". Seu percurso iniciava na cidade de Sítios, atual Antônio Carlos, que estava ligada com a Estrada de Ferro D. Pedro II (depois Central do Brasil), partindo daí para São João del Rei.
Através de uma série de concessões, a Oeste de Minas foi se estendendo a outras cidades e ramais, chegando a Oliveira (ramal Ribeirão Vermelho) e desta até Paraopeba (ramal Itapecerica), de modo que em 1894 abrangia um percurso total de 684 Km. A Companhia Estrada de Ferro Oeste de Minas foi constituída na cidade de São João del Rei, através de estatutos aprovados pelo Governo Federal em julho de 1878, sendo considerada a primeira ferrovia de pequeno porte no país, tendo com uma de suas características a bitola estreita de 760 mm.
A inauguração do trecho Sítio-São João del Rei ocorreu no dia 28 de agosto de 1881 e contou com a presença do Imperador D. Pedro II. Este trecho possuía a extensão de 100 Km, percorrendo as estações de Barroso, São José e Tiradentes. Inicialmente a Companhia compunha-se de quatro locomotivas, de procedência norte-americana, da fábrica Baldwin Locomotive Works-Philadelphia. O restante do material rodante foi todo construído nas oficinas da Estrada de Ferro D. Pedro II.
Em 1957, a Oeste de Minas foi integrada à Rede Ferroviária Federal S/A, sua última proprietária O complexo ferroviário inclui, além do trecho ferroviário São João del Rei, com uma extensão de 12 Km, em bitola estreita (0,76 mm) e ainda em funcionamento como linha turística, as seguintes edificações:
- O prédio da Estação de São João Del Rei, apresentando plataforma com cobertura estrutural de ferro, de belíssimo acabamento.
- O prédio da Estação de Tiradentes, caracterizado pelas linhas simples, sem muito detalhamento, com cobertura em telha francesa e plataforma arrematada por lambrequins de madeira.
- O Museu Ferroviário, antigo armazém de carga da ferrovia ,anexo à estação de São João Del Rei, inaugurado por ocasião do centenário da Estrada de Ferro Oeste de Minas, em 1981, encontrando-se entre suas relíquias a locomotiva número 1.
- Rotunda de São João Del Rei, com edifício e telhado em forma diagonal, vãos em arco pleno, paredes em alvenaria de tijolos, cuja recuperação realizada pela Rede Ferroviária, procurou manter os elementos construtivos originais. Dos elementos originais foram conservados o "girador de locomotivas ", as linhas e valas de inspeção e alguns pedestais de pedra onde eram apoiadas as colunas de ferro para a sustentação do telhado. Nela acham-se guardados diversas locomotivas e vagões.
- Oficinas de manutenção, cujo prédio foi inaugurado em 1822. Possui máquinas centenárias de fabricação inglesa, em perfeito estado de conservação, que ainda hoje continuam dando assistência na reparação das locomotivas e vagões.
- O antigo almoxarifado e antigo armazém, completam a relação de prédios antigos, tendo sido transformados em Centro de Artes e Auditórios. Entre as máquinas e vagões, incluem-se um total de quinze (15) locomotivas, estando três (3) em operação. As demais acham-se em exposição, sendo uma (1) no Museu Ferroviário, como acima referido, e onze (11) na Rotunda, sendo a maioria de fabricação americana. Com relação aos vagões, nove (9) são utilizados para operação de transporte turístico e os demais ou encontram-se em exposição ou aguardam nas oficinas por trabalhos de recuperação.".
(Fonte: Arquivo Museu Regional de São João del Rei - MG). O complexo ferroviário de São João del-Rei é tombado pelo IPHAN: processo nº 1185-T-85, registrado em 03/08/1989 no Livro de Belas Artes sob inscrição nº 596 e no Livro Histórico sob o nº 528. Esta fotografia é do ano de 1982 e pertence ao acervo NEOM-ABPF.
Estação Ferroviária de Águas Santas - Tiradentes - MG
O Ramal de Águas Santas foi construído a partir do ano de 1910 e ligava a Estação de Chagas Dória, no Bairro Matosinhos, em São João del-Rei, à localidade de Águas Santas, no Município de Tiradentes, até 1966, quando foi desativado; no percurso de cerca de 12 km havia apenas a Estação de César de Pina, mas o trem fazia várias pequenas paradas. A Estação de Águas Santas foi inaugurada em 1911, e, segundoTarcísio José de Souza, "o prédio era uma construção de madeira, toda de Pinho de Riga com armação de trilhos; era uma construção magnífica, feita com gosto apurado e pintada de cinza. Ficava no pé da serra de Tiradentes. Criminosamente foi demolida e sobre seus alicerces existe hoje um lago artificial. Não cabe na cabeça de ninguém decisões como esta". Esta foto do ano de 1956 é uma reprodução da Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, IBGE, 1959, p. 353.
Estação Ferroviária de Chagas Dória - São João del-Rei - MG
O traçado original da Estrada de Ferro Oeste de Minas - EFOM, entre São João del-Rei e Tiradentes, passava pela Rua Amaral Gurgel, onde, a partir do ano de 1908 foi criada a Parada do Matosinhos; depois, a Câmara Municipal de São João del-Rei solicitou ao então diretor da EFOM, engenheiro Francisco Manoel Chagas Dória, a construção de um ramal que partisse de Matosinhos até o balneário de Águas Santas. Assim, uma nova estação foi construída na linha nova e inaugurada em 15.04.1911. No ano de 1984, apesar da erradicação da EFOM, o trecho entre as cidades de São João del-Rei e Tiradentes, passando pela Estação de Chagas Dória, foi preservado para fins turísticos. A estação sofreu várias intervenções, foi bastante descaracterizada, e ficou abandonada por muito tempo (informações condensadas de www.estacoesferroviarias.com.br).